A chacina teve início poucas horas após a morte de dois policiais militares, quando nove pessoas foram mortas. Os policiais haviam atendido a uma denúncia de disparos de arma de fogo no bairro de Tabatinga e foram mortos em um tiroteio com um suspeito, Alex da Silva Barbosa, de 33 anos. Logo após, Alex e três dos seus irmãos foram executados; depois, os corpos da mãe e da esposa de Alex foram encontrados num canavial em Paudalho, a cerca de 28 quilômetros de Camaragibe. As investigações apontaram que a execução da família de Alex foi motivada por vingança após a morte dos policiais.
Além disso, na troca de tiros entre Alex Barbosa e os policiais, uma adolescente grávida foi atingida na cabeça e morreu mais de um mês depois. O bebê sobreviveu após nascer prematuramente.
A decisão de afastamento dos sete policiais foi baseada no trabalho da Promotoria de Justiça Criminal de Camaragibe, do Controle Externo da Atividade Policial e do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado. Os nomes dos policiais presos e afastados não foram divulgados.
Este caso levanta questões sérias sobre a conduta dos policiais militares e a possibilidade de interferência nas investigações criminais. A atitude da Justiça e do Ministério Público demonstra o comprometimento em garantir a integridade e a transparência nas investigações desses crimes. A população espera que todos os envolvidos sejam devidamente responsabilizados, e que casos como esses sirvam de alerta para a necessidade de reformas no sistema de segurança pública. Com produção de Lucinéia Marques.