Nos primeiros negócios, a moeda americana registrou queda em meio à alta de commodities e dados mistos da economia chinesa. Um operador destacou a possibilidade de ingresso de fluxo comercial, com a cotação no mercado à vista acima de R$ 4,910 na abertura desta sexta-feira.
No entanto, o ajuste de alta do dólar é limitado pela queda dos rendimentos dos Treasuries. A T-Note de 10 anos segue abaixo de 4%, a 3,895% às 9h42 (3,909% no fim da tarde de ontem).
Os investidores estão em compasso de espera pelas votações no Congresso que vão afetar o cumprimento da meta fiscal de 2024. As votações da MP da Subvenção e da reforma tributária são os destaques, especialmente após importantes derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto do presidente à desoneração da folha de pagamentos para 17 setores e do veto ao marco temporal.
Às 9h42, o dólar à vista já subia 0,34%, a R$ 4,9321, após registrar máxima a R$ 4,9331 (+0,37%). Na mínima, caiu a R$ 4,9056 (-0,19%) após a abertura da sessão. O dólar para janeiro de 2024 ganhava 0,35%, a R$ 4,9345.
O mercado cambial segue acompanhando de perto os desdobramentos tanto no âmbito internacional quanto no doméstico, em um cenário de volatilidade e incertezas. Os investidores continuam atentos às notícias e analisando os impactos diretos e indiretos para suas operações e estratégias de curto e médio prazo. A questão fiscal interna, em especial, é um fator que tem contribuído para a volatilidade e para a falta de direcionalidade mais clara nos mercados de câmbio.