O debate se estendeu para a questão do formato das sabatinas, com o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendendo que o regimento do Senado não indica o formato das sabatinas. Apesar das críticas, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, rejeitou a questão de ordem apresentada por Alessandro Vieira e apoiada por senadores da oposição.
Diante das discordâncias, Alcolumbre reformulou o rito da sabatina, decidindo individualizar as perguntas dos senadores para os indicados. A mudança no formato das sabatinas foi vista como uma resposta às críticas de Alessandro Vieira e de outros membros da oposição, demonstrando a importância do debate e questionamento por parte dos senadores.
Os indicados ao STF e à PGR, Flávio Dino e Paulo Gonet, são figuras de destaque no cenário jurídico brasileiro. Flávio Dino é o atual ministro da Justiça e Segurança Pública e foi escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga no STF. Paulo Gonet, por sua vez, tem uma longa carreira no Ministério Público e ocupará a vaga deixada por Augusto Aras na PGR.
A sabatina conjunta dos indicados ao STF e à PGR gerou intensos debates e críticas por parte dos senadores, mas a decisão de individualizar as perguntas demonstra a importância do Senado no processo de nomeação dos mais altos cargos do poder judiciário brasileiro. A sessão das sabatinas promete ser uma oportunidade para os senadores esclarecerem suas dúvidas em relação aos indicados e avaliarem suas condições para ocupar tais cargos de grande importância para o país. A expectativa é de que as sabatinas resultem em um processo de nomeação transparente e responsável por parte do Senado, assegurando a escolha dos melhores candidatos para ocupar esses postos de grande relevância no sistema jurídico do Brasil.