Senador Magno Malta critica Brasil por não classificar Hamas como grupo terrorista em sessão no Plenário.

O senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao governo brasileiro em relação à classificação do grupo palestino Hamas como um movimento de resistência, ao invés de um grupo terrorista. Em um pronunciamento realizado no Plenário nesta segunda-feira (11), o senador destacou a sessão de debates que reuniu familiares de reféns que estão sob o poder do Hamas desde o ataque a Israel em 7 de outubro. O encontro também contou com a presença de lideranças judaicas e do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine.

Malta ressaltou a postura do Brasil em relação ao Hamas, questionando a falta de classificação do grupo como terrorista. Ele ainda relembrou o caso de Cesare Battisti, um italiano acusado de terrorismo que viveu no Brasil por 15 anos antes de ser extraditado para a Itália em 2019. Battisti admitiu sua participação no assassinato de quatro pessoas em 1970, e Malta criticou a postura da esquerda brasileira em relação ao caso, destacando a presença de membros da esquerda no julgamento e a defesa feita pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso.

O senador lamentou a forma como as pessoas são tratadas de acordo com suas ideologias políticas, ressaltando a diferença no tratamento dado a terroristas e guerrilheiros. Para Malta, enquanto o Brasil contempla e respeita o Hamas, outros casos de terrorismo são minimizados e até mesmo defendidos pela esquerda. Ele fez duras críticas à postura do governo brasileiro em relação ao grupo palestino.

A sessão no Plenário teve um tom de lamento e indignação por parte do senador, que utilizou o espaço para expressar suas preocupações em relação à classificação de grupos como o Hamas e casos de terroristas no Brasil. Suas críticas refletem um posicionamento contundente em relação à segurança e às relações diplomáticas do país. O senador Magno Malta, por meio de seu pronunciamento, busca chamar a atenção para essas questões sensíveis e controversas, demonstrando a importância de um debate aberto e transparente sobre esses assuntos.

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