Aumento da sensação de insegurança leva moradores e turistas de Copacabana a adotarem novos hábitos para evitar roubos.

Moradores e turistas de Copacabana, bairro localizado na zona sul do Rio de Janeiro, estão adotando medidas diferentes para evitar roubos devido ao aumento da sensação de insegurança na região.

Desde caixas de som presas a cadeiras com cadeados de bicicletas até o uso de três celulares, os moradores e frequentadores do bairro estão buscando formas de se proteger. Além disso, há relatos de pessoas evitando sair à noite e até mesmo de turistas sendo aconselhados por motoristas de aplicativo sobre o uso de celulares nas ruas.

Um dos casos mais inusitados foi o de dois turistas que foram abordados por um policial militar ao tirarem fotos em frente ao Theatro Municipal, sendo alertados sobre a área ser perigosa. Devido a essas situações, os turistas passaram a se deslocar de carro de aplicativo até para pequenos trajetos de 800 metros durante a noite.

Um ajudante de cozinha que trabalha em um hotel na orla, afirmou que percebe a sensação de insegurança em toda a cidade e relata que em dias de calor é comum acontecerem arrastões na praia. Ele também destacou um episódio em que uma senhora teve um colar arrancado quase em frente a uma cabine da PM.

Dentro desse contexto, um empresário de 67 anos foi agredido e roubado por um grupo de jovens ao tentar proteger uma mulher de um roubo. Esse caso ganhou grande repercussão após as imagens do ataque viralizarem nas redes sociais.

Com a repercussão desse caso, moradores começaram a formar grupos pelas redes sociais para sair à caça de supostos criminosos, resultando na agressão a um jovem que foi confundido com um assaltante.

Apesar do aumento da sensação de insegurança na região, dados oficiais indicam que os índices criminais em Copacabana estão em um patamar mais baixo do que antes da pandemia, apesar de uma alta de 10,7% no acumulado dos primeiros 11 meses em relação ao mesmo período de 2022.

No entanto, em comparação com 2019, houve uma redução de 15,1%, mostrando que durante a pandemia, com menos circulação de pessoas, os números sofreram uma redução. Mesmo assim, a população local e os turistas continuam adotando medidas de proteção para evitar roubos e garantir a segurança pessoal.

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