Chamado de ‘call center do golpe’, o esquema consistia em aplicar fraudes por meio de uma central telefônica. De acordo com a polícia, os criminosos se passavam por funcionários de grandes empresas do ramo e entravam em contato com representantes de comércios, informando que era necessário renovar o cadastro, sem custo algum.
Após isso, os golpistas enviavam documentos para assinatura aos estabelecimentos, prometendo, também, melhorar a classificação da empresa em sites de busca. No entanto, os documentos se referiam a contratos de prestação de serviços publicitários que não eram cumpridos. Além disso, a investigação revelou que as empresas contratantes eram cobradas em R$399 por mês após a assinatura.
A polícia recebeu vários boletins de ocorrência das vítimas, relatando que foram induzidas ao erro no fornecimento de dados e assinatura do contrato. Com base nessas informações, os policiais foram até o imóvel onde encontraram 24 pessoas operando o esquema. No local, foram apreendidos 11 computadores, oito celulares, cinco máquinas de cartão, cinco carimbos e diversos documentos, que serão analisados.
O grupo foi preso em flagrante e encaminhado à 2ª Delegacia de Investigações Gerais (Sobre Estelionato e Crimes contra a Fé Pública), onde o caso foi registrado como associação criminosa. A polícia informou que foi fixada uma fiança de R$1,3 mil para cada um dos autuados.
Esse tipo de operação fraudulenta prejudica empresas e consumidores, gerando prejuízos financeiros e danos à reputação das companhias envolvidas. Espera-se que a ação policial e a prisão dos envolvidos sirvam como um alerta e um obstáculo para esse tipo de atividade criminosa na região. As investigações continuam para identificar outras atividades ilegais e evitar que mais pessoas sejam vítimas desse tipo de golpe.
