De acordo com informações do Ministério da Fazenda brasileiro, Haddad retornou para Brasília no início do dia 6, após uma viagem à países do Oriente Médio e à Alemanha. A nota à imprensa informou que o ministro se dedicará aos temas da agenda econômica ainda pendentes no Congresso Nacional, o que justificaria sua ausência na cúpula.
Além disso, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, também não teve sua presença confirmada no evento, de acordo com a organização do mesmo. A agenda oficial de Campos Neto não previa sua participação, o que levantou questionamentos sobre a participação do Brasil no evento.
Entretanto, a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do BC, Fernanda Guardado, marcou presença na cúpula, representando a instituição. A ausência dos principais representantes da economia do Brasil gerou especulações e dúvidas sobre os motivos que levaram ao cancelamento de suas participações.
Apesar do cancelamento inesperado, a cúpula do Mercosul transcorreu normalmente e contou com a participação de representantes de outros países do bloco. A falta de participação do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central do Brasil gerou discussões sobre as possíveis consequências e impactos dessa ausência nas negociações e compromissos discutidos durante o evento.