A proposta visa recuperar 5,6 milhões de hectares de florestas estaduais até 2030, tendo potencial para gerar uma receita de R$ 400 milhões, criar empregos diretos e indiretos na região e resultar em investimentos dentro de uma década. Além disso, a concessão da área também poderá possibilitar a exploração de produtos não madeireiros e a instalação de viveiros e coleta de sementes.
O governo se comprometeu a realizar audiências e consultas públicas, com a participação da população residente na APA Triunfo do Xingu, no processo de concessão. Entretanto, ressaltou que o projeto não será executado em terras particulares, evitando assim conflitos fundiários e assegurando a preservação ambiental.
Paralelamente, o Pará anunciou um plano para rastrear todo o gado do estado até dezembro de 2026, como estratégia para combater o desmate causado pela pecuária bovina. Essa medida contribui para a redução do impacto ambiental e tem potencial para reverter o histórico de liderança do Pará no ranking do desmatamento na Amazônia.
Ao lançar esses programas, o governo do Pará busca demonstrar seu compromisso com a conservação e a preservação do meio ambiente, assumindo um papel proativo na busca por soluções sustentáveis. A expectativa é que essas iniciativas sirvam de exemplo para outros estados e países, incentivando ações efetivas e responsáveis em prol da proteção ambiental. Com isso, o Pará se consolida como um protagonista nas discussões sobre mudanças climáticas e preservação ambiental, evidenciando a importância de se investir em projetos que visam a sustentabilidade e a recuperação de ecossistemas degradados.