No entanto, a sessão foi marcada por protestos contra os homenageados do lado de fora do local. Diversos grupos políticos de esquerda organizaram uma manifestação contra a homenagem, realizando uma passeata no entorno do Paço Municipal. Eles relembraram que Jair Bolsonaro foi considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) devido a ações durante a campanha de 2022. Um homem chegou a entrar no Plenário Tereza Delta e foi retirado pela Guarda Civil Municipal (GCM) após chamar Eduardo de “genocida”.
Em meio a esse contexto, o prefeito de Santo André, Paulo Serra, foi eleito como membro da nova Executiva Nacional do PSDB, liderada pelo ex-governador de Goiás Marconi Perillo. Paulo Serra foi empossado como presidente estadual do PSDB, tendo feito parte da direção liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como tesoureiro.
Além disso, a direção do PDT em São Bernardo teve uma mudança significativa. Após a destituição de toda a direção do partido na cidade, o TSE oficializou a nova nominata da legenda, com Haroldo Rocha, assessor do deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), assumindo o comando do órgão provisório. O mandato seguirá até 6 de maio de 2024, consolidando também a entrada do PDT na base de apoio do pré-candidato a prefeito, Luiz Fernando Teixeira.
Portanto, a sessão solene de entrega de títulos de cidadãos são-bernardenses para Jair e Eduardo Bolsonaro foi marcada por protestos e controvérsias, ao mesmo tempo em que a política regional segue movimentada, com Paulo Serra ocupando um cargo na Executiva Nacional do PSDB e a direção do PDT em São Bernardo sendo assumida por um aliado de Luiz Fernando Teixeira. A polarização política segue intensa e impacta diretamente o cenário político da região.
