Expectativa de vida ao nascer no Brasil em 2022 é de 75,5 anos, mostra dados do IBGE

Após a divulgação dos dados das Tábuas da Mortalidade de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (29), ficou evidente que a expectativa de vida ao nascer no Brasil para este ano é de 75,5 anos. Este valor marca uma redução em comparação com os anos anteriores.

Diferentemente dos anos anteriores, em que a expectativa de vida era calculada a partir de projeções populacionais revisadas em 2018, baseadas no Censo de 2010, o estudo de 2022 utilizou como base o Censo Demográfico de 2020. Portanto, o novo índice traz consigo uma avaliação mais alinhada com a realidade da população brasileira atual.

Os impactos da pandemia de covid-19 na expectativa de vida do brasileiro também foram analisados. A divulgação dos dados pela pesquisadora do IBGE, Izabel Marri, aponta que a pandemia teve efeitos claros nos números. No entanto, com o avanço da vacinação e a superação das piores fases da pandemia, a expectativa é que a expectativa de vida ao nascer volte a crescer nos próximos anos.

A revisão do IBGE aponta que a esperança de vida no país em 2020 foi de 74,8 anos, dois anos a menos do que estimado anteriormente. Já em 2021, o valor foi de 72,8 anos, uma queda significativa em relação aos anos anteriores. Porém, a pesquisadora acredita que, com o avanço da vacinação e o controle da pandemia, a expectativa de vida ao nascer continuará crescendo nos próximos anos.

No que diz respeito ao impacto nas diferentes faixas etárias e nos sexos, a expectativa de vida das mulheres ficou em 79 anos em 2022, enquanto a dos homens ficou em 72 anos. A probabilidade de morte do recém-nascido registrou um aumento em comparação com os números de 2019, destacando os efeitos da pandemia nesse segmento da população.

Com a revisão dos números de anos anteriores, o IBGE reforça a importância de analisar o contexto populacional e as mudanças que a sociedade enfrentou nos últimos anos, especialmente com os desafios trazidos pela pandemia. Os novos dados apresentados são cruciais para orientar políticas públicas e decisões governamentais relacionadas à saúde e bem-estar da população brasileira.

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