O deputado ressalta que grande parte do dinheiro proveniente de atividades criminosas, tais como a cobrança por “proteção” pelas milícias, a gestão de transporte irregular, a comercialização de “gatos” de TV e eletricidade, e a venda de drogas, circula pelo sistema financeiro. “Na economia brasileira atual, não é factível que todas as atividades sejam conduzidas completamente em espécie. Meios de pagamento como cartões, PIX e outros, são rotineiramente usados por praticamente a totalidade da população, especialmente em áreas urbanas, que são o foco do crime organizado”, afirma Ribeiro.
O parlamentar acredita que uma das medidas mais eficazes a serem tomadas pelo Estado é a asfixia do fluxo financeiro criminoso, de modo a fragilizar as organizações criminosas. Com o intuito de discutir a temática de maneira mais aprofundada, o debate está marcado para as 10 horas, no plenário 9.
Diversas questões serão abordadas durante o debate, a fim de buscar alternativas para combater a lavagem de dinheiro e enfraquecer as atividades do crime organizado. A expectativa é que o evento conte com a participação de especialistas e autoridades que possam contribuir com propostas e soluções para a questão em questão.
Diante da relevância do tema, é fundamental que a sociedade acompanhe de perto o desenrolar desse debate, tendo em vista que a lavagem de dinheiro e as atividades do crime organizado representam uma ameaça à segurança e estabilidade do país.
Assim, é imperativo que o Estado adote medidas assertivas para coibir a lavagem de dinheiro e enfraquecer as organizações criminosas, visando a proteção dos cidadãos e da ordem pública. A eficiência e eficácia dessas medidas dependem da implementação de estratégias e políticas efetivas, o que será discutido e analisado durante o debate na Câmara dos Deputados.