A suspensão do rodízio de veículos incluiu a proibição de circulação de caminhões e fretados nas zonas de máxima restrição, enquanto as faixas e corredores exclusivos de ônibus e zona azul mantiveram seu funcionamento. A situação se agravou com o fechamento de terminais de ônibus, como os terminais de João Dias e Santo Amaro, na zona sul da cidade.
O impasse na eleição do SindMotoristas gerou tensionamento, com a oposição exigindo a utilização de urnas eletrônicas, enquanto a chapa da situação se mostrava contra. Os manifestantes, ligados à chapa da oposição, utilizaram ônibus articulados para bloquear as entradas e saídas dos terminais, o que resultou na prisão de um dos líderes da paralisação, Josilei de Godoy Vasco, conhecido como Preguinho, pela Guarda Civil Metropolitana.
Para lidar com a situação, a prefeitura acionou as polícias Civil e Militar, além da Guarda Civil Metropolitana, e deslocou guinchos para remover os ônibus paralisados. A normalização da operação ocorreu de forma gradativa, com o fluxo de ônibus sendo liberado em diferentes terminais ao longo da manhã da terça-feira.
A suspensão do rodízio de veículos e o fechamento dos terminais de ônibus impactaram significativamente o transporte público na cidade de São Paulo, gerando transtornos para centenas de milhares de usuários. A resolução do impasse na eleição do SindMotoristas e a retomada das operações nos terminais foram essenciais para mitigar os efeitos da paralisação. A prefeitura permaneceu atenta à situação e adotou as medidas necessárias para restabelecer a normalidade no sistema de transporte da capital paulista. A população acompanhou de perto esses desdobramentos, que tiveram impacto direto em suas rotinas diárias.