Mercados acionários da Europa exibem impulso limitado nesta segunda-feira, com agenda modesta e expectativa por sinalizações do BCE.

Mercados acionários da Europa exibem impulso limitado

Nesta segunda-feira, os mercados acionários da Europa exibiram um impulso limitado, sem um sinal único nas primeiras horas do pregão. A agenda modesta inclui a avaliação da inflação ao produtor da Alemanha, sem impacto decisivo nas bolsas, e também aguarda mais sinalizações do Banco Central Europeu (BCE).

Às 6h30 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em baixa de 0,05%, em 455,60 pontos. Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha caiu 11,0% na comparação anual de outubro. Em setembro, a queda havia sido recorde, de 14,7% ante o mesmo mês do ano passado. No mês, o PPI registrou queda de 0,10% em outubro em relação a setembro. Entretanto, o dado foi alvo de uma reação modesta no mercado local.

No Reino Unido, há expectativa nesta semana pela divulgação, na quarta-feira, 22, pelo governo do país sobre as medidas fiscais almejadas para o próximo ano. Entre as ações em foco nesta segunda, Ashtead Group recuava 10,07%, após revisar para baixo sua perspectiva de lucro para todo o ano atual.

Sobre a política monetária, a DNB Asset Management alertava que o BCE e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderiam manter uma postura dura por mais tempo, a fim de garantir o controle da inflação. A gestora de ativos projetava que o primeiro corte de juros entre esses bancos centrais poderia vir em meados de 2024, mas não descartava que os juros fossem mantidos ao longo de todo o próximo ano.

Às 6h42, a Bolsa de Londres caía 0,16%, Frankfurt recuava 0,14% e Paris tinha alta de 0,18%. Milão operava em queda de 0,22% e Lisboa subia 0,52%. No câmbio, o euro subia para US$ 1,0938 e a libra apresentava alta para US$ 1,2489. *Com informações da Dow Jones Newswires.

Este é um resumo das movimentações no mercado acionário da Europa até o momento. A volatilidade e a expectativa em relação a possíveis impactos econômicos que o cenário global tem enfrentado nos últimos meses continuam influenciando as decisões dos investidores.

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