Prefeitura de Buenos Aires interdita Bombonera por superlotação durante jogo da seleção argentina contra Uruguai pelas Eliminatórias.

Na última quinta-feira, a prefeitura de Buenos Aires determinou o fechamento da Bombonera devido à superlotação durante a partida da Argentina contra o Uruguai, pela quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. A decisão foi comunicada imediatamente após o jogo pelo Boca Juniors, clube proprietário do estádio.

Segundo o comunicado publicado pelo clube, mesmo respeitando a capacidade máxima do estádio, o órgão de controle do governo municipal decidiu fechar a Bombonera alegando que a capacidade havia sido excedida. A nota também ressaltou que o clube considera essa ação como demonstração de animosidade contra a instituição, algo que já teria sido sugerido em outras ocasiões ao longo do ano.

Esse não foi o primeiro problema enfrentado pelo Boca Juniors em relação ao seu estádio. Em fevereiro, uma parte da arquibancada Sul da Bombonera teve de ser fechada devido a deficiências construtivas apontadas pelo poder público. Vale ressaltar que o próximo jogo do Boca em casa está marcado para o dia 22 de novembro, contra o Estudiantes, pela semifinal da Copa Argentina.

Em relação ao jogo, os torcedores presentes na Bombonera testemunharam a derrota da seleção argentina por 2 a 0 para o Uruguai. Esta foi a primeira derrota da Argentina desde a Copa do Mundo do Catar, da qual acabaram campeões. Apesar da derrota, a equipe de Lionel Scaloni continua líder das Eliminatórias, com 12 pontos, porém a distância para o Uruguai, vice-líder, diminuiu para dois pontos.

O próximo compromisso da Argentina será na terça-feira, no Maracanã, contra o Brasil, que atualmente ocupa o quinto lugar, com sete pontos, depois de perder por 2 a 0 para a Colômbia.

A interdição da Bombonera e a inesperada derrota da Argentina geraram polêmica e preocupação entre os torcedores e a mídia esportiva. A situação levanta questões sobre a capacidade dos estádios de suportarem a demanda de torcedores e as possíveis consequências para os clubes e seleções nacionais.

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