Novas cotas para importação de veículos eletricos e híbridos geram dúvidas sobre impacto no mercado brasileiro de automóveis.

O Brasil está prestes a passar por uma drástica mudança no que diz respeito ao mercado de veículos elétricos e híbridos. Após amplos debates, esses veículos passarão a recolher imposto de importação (I.I.), algo que não era feito desde 2015. No entanto, a mudança será gradual, com alíquotas que variam de 10% a 35% a partir de 2024.

Os veículos elétricos, por exemplo, começarão com uma alíquota de 10% em janeiro de 2024, subindo para 18% em julho do mesmo ano. Um ano depois, a alíquota será de 25% em julho de 2025, e finalmente atingirá a alíquota normal de 35% em julho de 2026. Para os híbridos plugáveis e não plugáveis, a situação será semelhante, com variações nas alíquotas ao longo do tempo.

Além disso, haverá a possibilidade de importar esses veículos sem imposto por meio de cotas, porém os critérios e a duração dessas cotas ainda geram incertezas. Uma das principais preocupações é que essas cotas estarão expressas em dólares, o que pode dificultar a compreensão do seu real impacto.

Outro ponto de preocupação é a falta de clareza sobre a divisão entre importadores e fabricantes locais. O “comprometimento” de produção local, que já se mostrou falho em outras políticas de incentivo, também é motivo de dúvidas. É fundamental que haja uma fiscalização séria e que se exija que as empresas comprovem a produção antes de receberem qualquer incentivo.

Apesar de todas as incertezas, a implementação dessas alíquotas e a possibilidade de cotas isentas é uma medida considerada interessante. A produção local de veículos elétricos e híbridos é algo que o Brasil precisa estimular. No entanto, antes disso, é necessário equacionar a fabricação de baterias e, eventualmente, de motores.

Em paralelo a essas mudanças, a Silverado, uma picape grande da Chevrolet, está estreando com impressionantes dimensões e recursos. Com uma tampa de caçamba de 1.781 litros, controle elétrico dos estribos laterais e bancos dianteiros de couro com controles elétricos, a picape promete ser uma opção robusta e moderna no mercado.

Enquanto isso, a empresa alemã ZF avança em sistemas de câmera, radar e lidar visando uma direção mais segura. Esses sistemas são parte do conceito ADAS (Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista) e são essenciais à medida que as futuras exigências de segurança ativa se tornarem obrigatórias no Brasil.

Finalmente, o Porsche Cayenne S, um SUV que tem há muito tempo ajudado a fortalecer a marca, continua sendo uma referência em desempenho e qualidade. O modelo, que custa a partir de R$ 810.000, destaca-se pelo seu espaçoso interior, acabamento exemplar, sistema multimídia avançado e, acima de tudo, pelo seu motor V-8 biturbo de 474 cv.

Diante de todas essas mudanças e lançamentos, fica claro que o mercado de veículos no Brasil está passando por uma fase de transição e inovação, o que traz desafios e oportunidades para consumidores e fabricantes. No entanto, o país precisa estar preparado para lidar com essas mudanças de forma eficaz e responsável.

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