Em Diadema, desde o início da campanha, 9.047 jovens compareceram aos postos de vacinação, sendo que 5.780 crianças já foram vacinadas. A cobertura vacinal foi maior na faixa etária de crianças menores de um ano, com 79,3% das que compareceram às Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na sequência, estão os adolescentes de nove a 14 anos, com uma cobertura vacinal de 65,1%, seguidos pelas crianças de um a quatro anos, com 63,5%, e as crianças de cinco a oito anos, com 49,3%.
Em relação às doses disponíveis em Diadema, destacam-se: BCG, DTP, dTpa, difteria e tétano, febre amarela, hepatite A, hepatite B, HPV quadrivalente, menigocócica ACWY, meningocócica C conjugada, pentavalente rotavírus, pneunocócica 10V, tetra viral (SCR e varicela), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola – SCR), varicela, VIP e VOPb.
Já em São Caetano, 21.641 jovens compareceram às unidades básicas de saúde, sendo que 2.450 deles foram imunizados. A maior cobertura vacinal ocorreu na faixa etária de crianças menores de um ano, com 67,2%, seguida pelos adolescentes de nove a 14 anos, com 46%, crianças de um a quatro anos, com 37,1%, e crianças de cinco a oito anos, com 18,9%.
Em Santo André, 33.287 jovens foram vacinados nos postos de vacinação. Esse número representa um total de 14.935 pessoas imunizadas. Destaca-se que o público de nove a 14 anos foi considerado o de menor adesão às vacinas.
Em São Bernardo, a cobertura vacinal também foi significativa. Desde o início da campanha, foram imunizadas 3.529 crianças menores de um ano, o que corresponde a uma cobertura de 91,5%. Na faixa etária de um a quatro anos, foram aplicadas 2.737 doses (80,3%). De cinco a oito anos, foram 1.119 doses (63%) e de nove a 14 anos, 2.815 doses (77,4%).
Apesar dos números positivos, a infectologista e consultora de vacinas na startup Dasa – rede de Saúde, Maria Isabel de Moraes-Pinto, considera que a cobertura vacinal no ABC ainda é baixa. Segundo ela, a cobertura ideal seria acima de 90%. A profissional ressalta a importância de o setor público e privado reforçarem a importância da vacinação.
A coordenadora dos cursos de Biomedicina e Farmácia da Universidade Metodista de São Paulo, Juliana Pariz, destaca que a vacina é um dos meios mais eficazes de prevenir doenças e salvar vidas. Ela ressalta o desenvolvimento e aprimoramento das vacinas ao longo do tempo, protegendo as pessoas de doenças que eram fatais no passado.
Para o professor de Medicina da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), Fábio Leal, a vacinação é fundamental para proteger a saúde individual e coletiva das pessoas. Ele destaca que quando uma grande parte da população é vacinada, a propagação das doenças é reduzida, protegendo não apenas os vacinados, mas também aqueles que não podem ser imunizados por questões médicas.
Além disso, Leal aponta que a vacinação também traz benefícios econômicos, uma vez que a prevenção de doenças reduz a necessidade de tratamentos médicos, hospitalizações e despesas com medicamentos, gerando economia para os indivíduos e para os sistemas de saúde.
É importante ressaltar que as prefeituras de Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires não responderam até o fechamento da reportagem.