Congresso Nacional homenageia vítimas do rompimento da barragem de Mariana com projeções especiais

Neste domingo (5), o prédio do Congresso Nacional ganha destaque especial ao receber projeções de imagens e frases em alusão aos oito anos do rompimento da Barragem do Fundão, no município de Mariana (MG). O desastre ocorrido em 5 de novembro de 2015 causou 19 mortes e provocou destruição ambiental no rio Doce e nas cidades mineiras e do Espírito Santo.

As projeções estarão disponíveis das 18h às 22h, nas fachadas da Câmara dos Deputados e do Senado. O objetivo é relembrar a tragédia e conscientizar a população sobre a importância da adoção de medidas preventivas para evitar novos acidentes dessa natureza.

O rompimento da barragem resultou no despejo de aproximadamente 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro. Essa lama tóxica alcançou o rio Doce, cuja bacia hidrográfica abrange 230 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, prejudicando o abastecimento de água potável para a população.

Diante dessa catástrofe ambiental, a Câmara dos Deputados decidiu, em fevereiro deste ano, criar uma comissão externa para acompanhar a repactuação do acordo de compensação econômica pelo desastre em Mariana e também a reparação dos crimes relacionados ao rompimento da barragem de Brumadinho em 2019.

A comissão tem como objetivo principal garantir que a reparação dos danos ambientais e sociais seja efetiva, além de buscar respostas e responsabilidades. O desastre em Mariana foi considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil e chamou a atenção para a necessidade de reforçar a legislação ambiental e a fiscalização das empresas do setor.

A projeção especial no Congresso Nacional neste domingo serve como um lembrete do ocorrido e busca mobilizar a sociedade e os órgãos governamentais para evitar futuros acidentes que possam trazer prejuízos irremediáveis ao meio ambiente e à vida das pessoas.

É fundamental que sejam tomadas medidas preventivas rigorosas para garantir a segurança das barragens e o cumprimento das leis ambientais, além de se investir em tecnologias que possam minimizar os danos em caso de incidentes. Somente assim será possível evitar tragédias como a de Mariana e Brumadinho e preservar nossos recursos naturais para as futuras gerações.

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