Amorim destacou que a prioridade do governo é garantir a segurança dos brasileiros na região. Para isso, o presidente Lula já conversou com muitos chefes de Estado da região e de países com influência na região. O ex-ministro das Relações Exteriores ressaltou que as negociações não dependem apenas do Brasil, mas também de outros atores envolvidos no conflito.
Apesar do foco nas negociações para garantir a retirada dos brasileiros, Amorim ressaltou que tudo o que o Brasil pode fazer é apelar no sentido humanitário. Ele espera que seja compreendida a importância de priorizar a vida das pessoas em meio ao conflito. O assessor especial da Presidência também evitou comentar sobre as eleições na Argentina e destacou que o Brasil pretende fortalecer suas relações com a África.
Durante a participação em um fórum sobre intercâmbio comercial e de investimentos entre Brasil e África, Amorim reiterou que 2024 será o ano da África para a diplomacia brasileira. Ele explicou que o País está retomando sua agenda de relações internacionais este ano e que, em 2023, no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula, o Brasil “voltou ao mundo”. Agora, em 2024, o foco estará na África.
Amorim enfatizou que o governo tem consciência de que a África vem evoluindo nos últimos anos e que é necessário expandir a cooperação econômica para áreas como a digitalização e investimentos que antes não eram considerados no continente. É uma aposta do Brasil em fortalecer sua relação com a África e buscar oportunidades de parceria e investimento.
A situação na Faixa de Gaza é extremamente delicada e a preocupação do governo brasileiro em garantir a segurança de seus cidadãos é compreensível. Resta aguardar o desenrolar das negociações e torcer para que haja uma solução que permita a retirada dos brasileiros da região de forma segura e humanitária. Além disso, é interessante observar o compromisso do Brasil em fortalecer as relações com a África e buscar novas oportunidades de cooperação e investimento.
