O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmou que o exército russo está executando soldados que se recusam a seguir as ordens. Além disso, os comandantes russos estão ameaçando executar unidades inteiras caso tentem se retirar do fogo de artilharia ucraniano. Kirby classificou essa prática como condenável.
Não foram fornecidos detalhes sobre o número de soldados russos executados por não seguirem ordens, nem exemplos específicos de unidades ameaçadas de execução por recuarem do fogo ucraniano. Também não foi revelado como os Estados Unidos obtiveram essa informação.
O porta-voz ressaltou que é repreensível pensar em executar seus próprios soldados por não seguirem as ordens, e ameaçar executar unidades inteiras é barbárie. Ele considera que isso demonstra o quão mal os líderes militares russos estão agindo e o quão mal estão lidando com a situação do ponto de vista militar.
A Rússia tem aumentado seus ataques perto da cidade de Avdiivka, na região leste de Donetsk, e na cidade de Kupyansk, no nordeste da Ucrânia. O objetivo é fazer avançar o front antes do inverno no hemisfério norte.
De acordo com Kirby, Moscou já sofreu perdas significativas nessa ofensiva, incluindo pelo menos 125 veículos blindados e milhares de baixas. Ele afirma que não é surpreendente que as forças russas estejam com a moral baixa diante dessas perdas.
Essa situação agrava ainda mais o conflito entre Rússia e Ucrânia, que já dura anos e causou milhares de mortes e deslocamentos. A comunidade internacional tem pressionado por uma solução pacífica e condenado os atos de violência cometidos pelas partes envolvidas.
As informações divulgadas pela Casa Branca evidenciam a gravidade do conflito e a necessidade de uma ação urgente para garantir a segurança e bem-estar dos envolvidos. A comunidade internacional deve buscar medidas diplomáticas efetivas para resolver essa questão e evitar mais perdas humanas.