De acordo com o governador, sua gestão já havia tomado medidas adicionais para combater e prevenir ataques em escolas desde o ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, em março deste ano, quando um aluno matou uma professora e deixou outros quatro feridos na zona oeste de São Paulo. No entanto, ele reconheceu que ainda não se alcançou o ideal e que é necessário refletir sobre a efetividade das práticas adotadas.
Na Escola Estadual Sapopemba, segundo Tarcísio, já havia ronda escolar ativa, presença de psicólogo realizando atendimentos e participando de atividades escolares, além de treinamento contra agressão ativa. Mesmo assim, essas medidas se mostraram insuficientes diante do trágico acontecimento. O governador ressaltou que, desde março, 165 tentativas ou suspeitas de ataques foram frustradas, algumas delas resultando na apreensão de armamentos após decisões judiciais.
Tarcísio enfatizou a necessidade de se evitar que esse tipo de episódio ocorra e destacou a importância de se manter a escola como um ambiente seguro e de convivência. Diante disso, a Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública do estado se reunirão para avaliar novas medidas a serem adotadas.
O governador expressou também sua tristeza e frustração diante de situações como essa, afirmando se sentir incapaz e impotente para lidar com esse tipo de ocorrência. Segundo ele, é fundamental que a sociedade como um todo se una para combater a violência nas escolas e garantir um ambiente de aprendizado seguro para os estudantes.
Por fim, Tarcísio chamou a atenção para a importância de se combater o bullying e a homofobia, pois acredita que desenvolver nos alunos a capacidade de lidar com situações do cotidiano é fundamental para prevenir tragédias como a que ocorreu na Escola Estadual Sapopemba.