Além disso, segundo a PF, os empresários também utilizavam “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários das empresas e assim não serem responsabilizados pelas dívidas. Diante dessas irregularidades, a 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro determinou o bloqueio judicial de diversos bens do grupo, incluindo imóveis, veículos e um iate avaliado em R$ 14 milhões.
A medida foi solicitada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que busca garantir o pagamento da dívida tributária. Dentre os bens bloqueados estão mais de 40 imóveis, avaliados em cerca de R$ 38 milhões, mais de 120 veículos e o mencionado iate. Estima-se que essas ações possam cobrir parte das dívidas acumuladas pelos empresários.
Os alvos da operação, denominada Operação Sucata, são acusados de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. A ação realizada hoje é mais um passo importante na luta contra a evasão fiscal e a fraude tributária que impactam diretamente os cofres públicos.
A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, tem intensificado suas atividades para identificar e punir os responsáveis por essas práticas criminosas. A criação de empresas “fantasmas” e o uso de “laranjas” são estratégias utilizadas por alguns empresários para sonegar impostos e se beneficiar indevidamente do sistema tributário.
Essas ações estão em desacordo com as leis vigentes e prejudicam não apenas a arrecadação fazendária, mas também a economia do país como um todo. É fundamental, portanto, que os órgãos de fiscalização e controle continuem atuando com rigor para combater essas práticas e garantir um ambiente de negócios justo e equitativo para todos os contribuintes.