CPI das ONGs convoca diretor do Ipam para prestar depoimento sobre a aplicação dos recursos públicos

Na próxima terça-feira (17), a CPI das ONGs, presidida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), terá um importante depoimento às 11h. O diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), André Guimarães, foi convidado a prestar esclarecimentos perante a comissão.

Plínio Valério justificou o convite a Guimarães argumentando que o Ipam tem sido mencionado em depoimentos e documentações apresentadas à CPI. Portanto, é de grande interesse conhecer melhor as atividades dessa entidade, formalmente considerada como uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).

A CPI das ONGs foi instalada no dia 14 de junho, com o objetivo de investigar a maneira como recursos públicos têm sido liberados para essas entidades, bem como avaliar a correta aplicação dos repasses recebidos. O senador Marcio Bittar (União-AC) atua como relator do colegiado.

Essa comissão parlamentar tem suscitado debates acalorados e discussões sobre a atuação das ONGs na sociedade civil. A atenção está voltada para a transparência e a correta utilização dos recursos públicos repassados a essas organizações.

O depoimento de André Guimarães é aguardado com grande expectativa, já que ele é um dos principais representantes do Ipam, uma instituição amplamente reconhecida pelo seu trabalho na pesquisa ambiental, especialmente voltada para a Amazônia.

A presença de Guimarães na CPI vai permitir que os parlamentares esclareçam dúvidas, busquem informações mais detalhadas e conheçam melhor as atividades desenvolvidas pelo Ipam. Além disso, poderão obter uma avaliação sobre a aplicação dos recursos públicos recebidos por essa organização.

A CPI das ONGs tem sido acompanhada de perto por vários setores da sociedade civil e da imprensa, devido à relevância do tema em debate. A investigação envolve questões como a transparência na utilização dos recursos públicos e o papel das ONGs no desenvolvimento socioambiental do país.

A expectativa é de que a CPI continue a realizar audiências públicas, convocando outras personalidades e representantes de ONGs para prestar esclarecimentos. Afinal, a investigação em curso tem como objetivo garantir a lisura na aplicação dos recursos públicos e na atuação das organizações da sociedade civil.

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