Títulos do Tesouro dos EUA aliviam juros e mercado financeiro reage positivamente, com dólar em queda e bolsa próxima aos 117 mil pontos

O mercado financeiro teve um dia positivo com o alívio nos juros de longo prazo dos títulos do Tesouro norte-americano. Isso resultou em uma queda no dólar, que fechou o dia abaixo de R$ 5,10 pela segunda vez no mês. Além disso, a bolsa de valores teve a terceira alta consecutiva, se aproximando dos 117 mil pontos.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,056, apresentando um recuo de R$ 0,074 (-1,44%). Essa queda foi consistente ao longo de todo o dia, chegando próximo da mínima registrada. Com esse desempenho, a moeda norte-americana atingiu o seu menor valor desde 29 de setembro. No acumulado de outubro, o dólar teve uma alta de 0,58%, mas no ano a queda é de 4,24%.

No mercado de ações, também houve recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 117.737 pontos, apresentando uma alta de 1,37%. Esse é o maior nível registrado desde 20 de setembro, impulsionado pelos setores de petróleo, mineração e varejo.

O alívio no mercado financeiro se deu devido a fatores externos. Nos Estados Unidos, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano caíram, depois de terem atingido os maiores níveis desde 2007 na semana passada. Apesar dos dados recentes apontarem para um aquecimento da economia dos Estados Unidos, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) promova apenas uma leve alta nos juros antes do fim do ano, sem grandes aumentos.

Internamente, a melhoria na estimativa de crescimento para a economia brasileira feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) animou os investidores. O FMI elevou para 3,1% a projeção de crescimento para o Brasil em 2023. Mesmo diante das tensões causadas pela guerra entre Israel e o grupo Hamás, os investidores acreditam que os possíveis efeitos sobre a economia serão limitados caso o conflito não se prolongue.

A agência de notícias Agência Brasil informa que divulgará matérias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em ocasiões extraordinárias. A cotação do dólar e o nível da bolsa de valores não serão mais disponibilizados diariamente.

*Com informações da Reuters

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