Para amenizar os transtornos causados pela greve e garantir o transporte público, a SPTrans anunciou um esquema especial de operação dos ônibus municipais, com 100% da frota nas ruas durante todo o dia, e não apenas nos horários de pico. A medida se justifica pelo fato dos ônibus de grande porte conseguirem transportar até 170 passageiros, enquanto um trem comporta mais de 1.000 pessoas a cada viagem. A SPTrans informou que seus técnicos acompanharão a movimentação dos passageiros nas linhas municipais ao longo do dia.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirmou que manterá um monitoramento constante nas ruas e avenidas da cidade para garantir a fluidez de tráfego. Diante da greve, a prefeitura decretou ponto facultativo, mas ressaltou que serviços essenciais, como escolas, creches, unidades de saúde, segurança urbana e assistência social, continuarão funcionando normalmente.
O governo estadual também decretou ponto facultativo nas repartições estaduais da capital paulista, porém, essa medida não se estende a outras cidades atendidas pela CPTM. Consultas em ambulatórios médicos de especialidades, postos do Poupatempo e aulas e provas da rede estadual de ensino serão reagendadas. No entanto, não haverá alteração nos serviços de segurança pública, e os restaurantes e postos móveis do Bom Prato funcionarão normalmente.
A greve dos funcionários do metrô e da CPTM resultará na paralisação das linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do metrô, além de todas as linhas administradas pela CPTM. No entanto, as linhas 4-amarela e 5-liás do metrô, assim como as linhas 8-diamante e 9-esmeralda, continuarão operando, pois são administradas por concessionárias do grupo CCR. O governo estadual considera a greve ilegal e espera que as categorias cumpram a determinação judicial, enquanto os sindicatos recorrem da decisão e argumentam que estão dispostos a trabalhar com efetivo total caso o governo libere as catracas, uma reivindicação antiga nas paralisações.