Nesta quarta-feira (20), Israel tomou a medida de fechar pontos de passagem com Gaza, o que gerou a impossibilidade de milhares de trabalhadores chegarem a seus empregos em Israel e na Cisjordânia. Essa ação ocorreu após dias de intensas manifestações na fronteira, que resultaram na morte de um manifestante por disparos das forças israelenses.
A interrupção da travessia afeta diretamente a economia do território palestino, que já enfrenta dificuldades, causando prejuízos de cerca de US$ 2 milhões diariamente, de acordo com economistas locais.
Os protestos, apoiados pelo grupo islâmico Hamas, têm ocorrido há dias, tendo como alvo diversas questões, desde o tratamento de prisioneiros palestinos nas detenções israelenses até as visitas de judeus ao complexo da mesquita de Al-Aqsa, considerado um local sagrado tanto para muçulmanos quanto para judeus.
Na terça-feira (19), durante os protestos, um homem palestino foi baleado e morto pelas forças israelenses, e outras 11 pessoas ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
A passagem de Erez para Gaza foi fechada, conforme o porta-voz da Cogat, a agência do Ministério da Defesa de Israel, que se coordena com os palestinos. Ele ressaltou que a reabertura ocorrerá “de acordo com as avaliações situacionais”.
Essa medida de fechamento da fronteira sucede uma breve proibição das exportações de Gaza neste mês, após a descoberta de explosivos em uma remessa de mercadorias. Isso aumenta a pressão sobre a economia gazaui, que já é afetada por um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito.
Aproximadamente 18 mil permissões de trabalho concedidas por Israel são essenciais para a economia do território, segundo a renda per capita é apenas um quarto do nível da Cisjordânia, de acordo com números do FMI. O desemprego na região chega a quase 50%, segundo o Banco Mundial.
Ayman Abu Krayyem, porta-voz do Ministério do Trabalho de Gaza administrado pelo Hamas, afirmou que cerca de 8 mil trabalhadores que retornaram para Gaza por causa dos feriados judaicos israelenses estão impedidos de sair do território desde a proibição. Ele ressaltou que esses trabalhadores estão perdendo cerca de 3,2 milhões de shekels (US$ 842 mil) por dia, o que compromete a ajuda às suas famílias e a melhoria de suas condições econômicas, considerando essa medida como uma punição coletiva.
Nos últimos dias, os militares israelenses têm utilizado métodos para dispersar distúrbios contra palestinos que arremessam explosivos na cerca da fronteira ao longo da Faixa de Gaza.
Egito e Catar, que são mediadores importantes em conflitos anteriores, estão buscando dialogar com os dois lados, na tentativa de evitar uma nova onda de confrontos armados, conforme uma autoridade palestina conhecedora desses esforços.
É importante destacar que essa notícia foi reproduzida sem citar a fonte original.
A interrupção da travessia afeta diretamente a economia do território palestino, que já enfrenta dificuldades, causando prejuízos de cerca de US$ 2 milhões diariamente, de acordo com economistas locais.
Os protestos, apoiados pelo grupo islâmico Hamas, têm ocorrido há dias, tendo como alvo diversas questões, desde o tratamento de prisioneiros palestinos nas detenções israelenses até as visitas de judeus ao complexo da mesquita de Al-Aqsa, considerado um local sagrado tanto para muçulmanos quanto para judeus.
Na terça-feira (19), durante os protestos, um homem palestino foi baleado e morto pelas forças israelenses, e outras 11 pessoas ficaram feridas, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.
A passagem de Erez para Gaza foi fechada, conforme o porta-voz da Cogat, a agência do Ministério da Defesa de Israel, que se coordena com os palestinos. Ele ressaltou que a reabertura ocorrerá “de acordo com as avaliações situacionais”.
Essa medida de fechamento da fronteira sucede uma breve proibição das exportações de Gaza neste mês, após a descoberta de explosivos em uma remessa de mercadorias. Isso aumenta a pressão sobre a economia gazaui, que já é afetada por um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito.
Aproximadamente 18 mil permissões de trabalho concedidas por Israel são essenciais para a economia do território, segundo a renda per capita é apenas um quarto do nível da Cisjordânia, de acordo com números do FMI. O desemprego na região chega a quase 50%, segundo o Banco Mundial.
Ayman Abu Krayyem, porta-voz do Ministério do Trabalho de Gaza administrado pelo Hamas, afirmou que cerca de 8 mil trabalhadores que retornaram para Gaza por causa dos feriados judaicos israelenses estão impedidos de sair do território desde a proibição. Ele ressaltou que esses trabalhadores estão perdendo cerca de 3,2 milhões de shekels (US$ 842 mil) por dia, o que compromete a ajuda às suas famílias e a melhoria de suas condições econômicas, considerando essa medida como uma punição coletiva.
Nos últimos dias, os militares israelenses têm utilizado métodos para dispersar distúrbios contra palestinos que arremessam explosivos na cerca da fronteira ao longo da Faixa de Gaza.
Egito e Catar, que são mediadores importantes em conflitos anteriores, estão buscando dialogar com os dois lados, na tentativa de evitar uma nova onda de confrontos armados, conforme uma autoridade palestina conhecedora desses esforços.
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