De acordo com o deputado, enquanto os governos estaduais investiram mais de R$ 3 bilhões em 2023, o governo federal aportou apenas R$ 33 milhões nesse serviço. Essa falta de investimento tem contribuído para acentuar a crise no campo, aumentando a pobreza nessas regiões e agravando a escassez de alimentos, que por sua vez colabora para o quadro alarmante de aumento da fome no país.
Diante desse contexto, o debate que ocorrerá na Comissão de Agricultura buscará encontrar soluções para reverter essa situação preocupante. A discussão começará às 10 horas, no plenário 6.
A assistência técnica e extensão rural desempenham um papel crucial no desenvolvimento e aprimoramento da agricultura familiar. Por meio desses serviços, os produtores rurais recebem orientações técnicas, se atualizam sobre as melhores práticas agrícolas e têm acesso a recursos e tecnologias que podem potencializar sua produção e renda.
No entanto, o desinvestimento nesse sistema compromete o desenvolvimento desses produtores, dificultando sua capacidade de enfrentar desafios e aproveitar oportunidades. Além disso, afeta diretamente a segurança alimentar da população, uma vez que a produção de alimentos é prejudicada pela falta de assistência especializada.
Diante desse cenário, é essencial que os gestores públicos repensem suas políticas de investimento e passem a valorizar e priorizar o setor agrícola. Caso contrário, a crise no campo só se agravará, com consequências negativas tanto para os produtores quanto para a população em geral.
É fundamental que o governo federal reconheça a importância desses serviços e destine recursos suficientes para garantir a continuidade e aprimoramento do sistema oficial de assistência técnica e extensão rural. Somente assim será possível promover o desenvolvimento sustentável do meio rural, fortalecer a agricultura familiar e garantir a segurança alimentar de toda a população brasileira.