Apreensões de drogas sintéticas crescem 636% no primeiro semestre de 2023, comparado com o mesmo período do ano passado.

No primeiro semestre de 2023, as apreensões de substâncias assemelhadas às drogas sintéticas apresentaram um aumento significativo de 636% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com dados da Secretaria da Administração Penitenciária, foram registradas 383 apreensões entre janeiro e julho deste ano, enquanto em 2022 foram apreendidas apenas 52 substâncias similares.

O aumento nas apreensões está relacionado ao reforço da segurança nas unidades prisionais, que tem como objetivo impedir a entrada de ilícitos. O secretário de Administração Penitenciária, Marcello Streifinger, destacou que recentemente foram substituídos todos os escâneres corporais nos presídios e que um seminário cinotécnico está sendo realizado para capacitar cães na identificação de drogas e celulares.

Segundo Streifinger, um dos fatores que contribuem para o aumento das apreensões é a utilização de drogas sintéticas, como a k4, que são borrifadas em papel e aparentam ter maior facilidade de entrada nas unidades prisionais. Esse novo tipo de droga cria uma falsa expectativa de que a segurança pode ser burlada, o que motivou mais tentativas de entrada com esse tipo de substância.

Além disso, o secretário também ressaltou o aumento no número de visitantes barrados nas unidades prisionais por portarem substâncias ilícitas. Entre janeiro e julho deste ano, foram impedidas de entrar nos presídios 589 pessoas, sendo apenas 3,5% do sexo masculino. Essa quantidade representa um aumento de 36% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Em relação às substâncias assemelhadas à cocaína e maconha, o crescimento das apreensões foi de 64% na comparação entre os períodos analisados. Esses dados evidenciam a importância do trabalho contínuo de segurança nas unidades prisionais, visando impedir a entrada de substâncias ilícitas e garantir a integridade dos presos e dos agentes penitenciários.

As autoridades estão empenhadas em combater o tráfico de drogas nas unidades prisionais, implementando medidas de segurança e capacitando os profissionais responsáveis pela revista e fiscalização. O aumento expressivo nas apreensões de substâncias assemelhadas às drogas sintéticas é um reflexo dessas ações, demonstrando a eficácia do trabalho realizado até o momento.

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