Segundo informações da Defesa Civil gaúcha, o número de mortes causadas pelas chuvas subiu para 43. Além disso, há um grande número de desabrigados e desalojados, com 3.798 pessoas dependendo de abrigos públicos e 11.642 que encontraram acomodação na casa de parentes e amigos.
Alckmin assume a posição de presidente em exercício durante a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra fora do país para participar de um encontro do G20 na Índia. O vice-presidente visitará a região do Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas pelo desastre natural. A primeira parada será no município de Lajeado, seguindo depois para Roca Sales e Muçum. Ao final da visita, Alckmin realizará uma coletiva de imprensa para anunciar novas medidas de auxílio ao estado.
A comitiva de Alckmin é composta por sete ministros: José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Marina Silva (Meio Ambiente).
Enquanto isso, durante sua participação no G20, Lula falou sobre as vítimas do ciclone no Rio Grande do Sul. O presidente foi criticado por não ter visitado o estado antes de embarcar para a Índia. Lula destacou a importância de cuidar da natureza e expressou solidariedade às autoridades presentes.
A situação no Rio Grande do Sul é de extrema gravidade devido aos estragos causados pelo ciclone. A chegada de Alckmin e da comitiva ministerial mostra a dedicação e preocupação do governo em auxiliar as vítimas e amenizar os impactos da tragédia. Espera-se que as medidas anunciadas pelo vice-presidente sejam efetivas no enfrentamento dessa crise e na recuperação das regiões afetadas. O apoio do governo federal é fundamental nesse momento difícil para o estado do Rio Grande do Sul.
