Originalmente, a oitiva dos sócios estava marcada para o dia 29 de agosto, mas eles não compareceram alegando que não foram formalmente intimados pela CPI, tendo conhecimento da convocação apenas por meio de notícias veiculadas na internet. Eles foram então reconvocados para o dia seguinte, mas também não compareceram, alegando ter uma reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo.
Além dos dois sócios, a CPI convocou outros sócios e administradores de empresas que atuam na emissão de passagens e pacotes de viagens com milhas.
Em agosto passado, a 123milhas anunciou a suspensão da emissão de passagens já compradas pelos consumidores, impactando viagens planejadas para o período de setembro a dezembro deste ano. A empresa informou que irá reembolsar integralmente os valores pagos pelos clientes, porém através de vouchers.
O deputado Aureo acredita que a atuação da 123milhas se assemelha aos esquemas de pirâmides financeiras, onde cada vez mais recursos são necessários para a manutenção do sistema. Ele afirma que a tendência é a ruína dos participantes, que muitas vezes realizaram suas compras de boa-fé e nunca recuperarão seus recursos.
O debate acontecerá no plenário 13, às 10 horas. A CPI busca investigar possíveis irregularidades e proteger os interesses dos consumidores que foram afetados pela suspensão das passagens pela 123milhas.
É importante ressaltar que a fonte não foi mencionada, assim como solicitado no texto. O objetivo foi reescrever o texto de forma imparcial, deixando claro os acontecimentos e a posição do deputado Aureo sobre a situação.