Cancelado debate sobre arcabouço fiscal da União que substituirá o teto de gastos públicos, solicitado por relator da LDO de 2024.

Cancelado debate sobre novo regime fiscal para as contas da União
Por Redação – RL

Foi cancelado o debate que estava previsto para acontecer nesta quarta-feira (6) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) para discussão do arcabouço fiscal, que visa substituir o atual teto de gastos públicos. O debate foi solicitado pelo relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, deputado Danilo Forte (União-CE), e pelo senador Laércio Oliveira (PP-SE), com o objetivo de promover uma discussão ampla, envolvendo a sociedade civil, o setor privado, especialistas e órgãos governamentais.

O novo regime fiscal, proposto pela Lei Complementar 200/23, busca estabelecer novas diretrizes para as contas da União, e a intenção é substituir o teto de gastos públicos, que tem sido alvo de críticas e questionamentos por parte de especialistas e da sociedade civil. O debate na CMO tinha como objetivo abrir espaço para que diferentes atores envolvidos no tema pudessem apresentar suas visões e contribuir para a elaboração de um novo modelo mais eficiente e adequado à realidade econômica do país.

No entanto, o debate foi cancelado sem maiores explicações. Até o momento, não há informações sobre uma nova data para a realização da discussão. A decisão de cancelamento gerou questionamentos e descontentamentos por parte dos parlamentares envolvidos e de outros membros da comissão.

O relator Danilo Forte destacou a importância de se discutir o novo regime fiscal, considerando a relevância das propostas trazidas pela Lei Complementar 200/23. Ele ressaltou a necessidade de se envolver diferentes setores da sociedade para que haja um debate amplo e democrático sobre o assunto.

Por sua vez, o senador Laércio Oliveira reforçou a importância da participação de especialistas e representantes da sociedade civil no debate, pois suas contribuições são fundamentais para que se possa construir uma solução equilibrada e sustentável para as contas públicas.

A ausência do debate nesta quarta-feira adia a possibilidade de avanço nas discussões sobre o novo regime fiscal, o que pode impactar negativamente a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024. O assunto continua sendo uma preocupação para especialistas e para o governo, já que a busca por um modelo mais eficiente de controle dos gastos públicos é fundamental para o equilíbrio das contas e para o desenvolvimento econômico do país.

É necessário que sejam encontradas alternativas para o atual teto de gastos públicos, de forma a garantir a responsabilidade fiscal e a efetividade dos investimentos nas áreas prioritárias. A discussão sobre o novo regime fiscal deve ser retomada o mais breve possível, considerando a urgência em se encontrar soluções que beneficiem a população e fortaleçam a economia brasileira.

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