Segundo informações apuradas pela GloboNews, tanto Bolsonaro quanto Michelle optaram por ficar em silêncio durante o depoimento, utilizando uma prerrogativa prevista em lei. O advogado Fábio Wajngarten também seguirá a mesma estratégia.
Além do ex-presidente e de seus aliados próximos, outros depoimentos estão sendo colhidos pela PF. O general Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens da Presidência, será ouvido, assim como Marcelo Câmara e Osmar Crivellati, assessores de Bolsonaro. O advogado Frederick Wassef, por sua vez, prestará depoimento em São Paulo.
A PF optou por realizar os depoimentos de forma simultânea, com o objetivo de evitar qualquer possibilidade de combinação de versões entre os investigados. A operação Lucas 12:2, da qual Bolsonaro é alvo, investiga possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro relacionados ao ex-presidente.
Durante o depoimento, a Polícia Federal busca obter informações sobre os principais achados da investigação e esclarecer os fatos relacionados ao caso das joias. A postura de Bolsonaro e seus aliados de permanecerem em silêncio pode dificultar o avanço das investigações, mas é uma prerrogativa garantida por lei.
O depoimento de Jair Bolsonaro e o desdobramento da Operação Lucas 12:2 continuam a atrair grande atenção da imprensa e da opinião pública, uma vez que o ex-presidente está envolvido em uma investigação relacionada a possíveis crimes graves. Ainda é cedo para afirmar quais serão os desdobramentos desse caso, mas o depoimento de Bolsonaro e dos demais envolvidos é fundamental para esclarecer os fatos e permitir que a justiça seja feita. O Brasil segue atento aos desdobramentos dessa importante investigação.