O filme retrata a luta de John Shipton em tentar salvar seu filho, que foi preso em 2010. Nessa época, Assange expôs milhares de documentos confidenciais, revelando informações sensíveis relacionadas a relações internacionais, espionagem e política global. Essa ação teve um grande impacto político e diplomático, resultando em um julgamento e na condenação de Assange à extradição para os Estados Unidos.
A deputada Jack Rocha (PT-ES), responsável por solicitar a realização da audiência pública, ressaltou a importância do filme para o debate atual, considerando o mundo em que vivemos. Segundo a deputada, o documentário não apenas expõe a situação do ativista australiano, mas também proporciona um momento de reflexão sobre a complexidade dos temas mencionados.
Vale destacar que o Wikileaks, fundado por Julian Assange em 2006, é uma organização internacional conhecida por vazar e divulgar informações confidenciais de governos e empresas ao redor do mundo. A plataforma tem como objetivo principal expor práticas governamentais questionáveis, corrupção e abusos de poder.
A audiência pública ocorreu no plenário 9 da Câmara dos Deputados e foi realizada das 13 às 18 horas. Durante o evento, o filme foi exibido na íntegra para os presentes, gerando intensos debates e reflexões sobre a importância da defesa das liberdades individuais e da democracia.
É fundamental ressaltar que a realização dessa audiência pública demonstra o comprometimento da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial em promover debates relevantes para a sociedade brasileira. Através da exibição de documentários como “Ithaka – A luta de Assange”, a Comissão busca conscientizar os legisladores e o público em geral sobre questões essenciais para a garantia dos direitos humanos e a promoção da igualdade racial.
Dessa forma, a exibição do filme “Ithaka – A luta de Assange” na Câmara dos Deputados marca um momento importante de reflexão e conscientização sobre os desafios enfrentados pela democracia e as ameaças às liberdades individuais na atualidade. O debate suscitado pela audiência pública contribui para fortalecer a luta pela defesa dos direitos humanos, colocando em pauta a necessidade de garantir a transparência, a justiça e a proteção dos ativistas que buscam expor práticas governamentais questionáveis.