Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, foi convocado para prestar esclarecimentos nesta quinta-feira (16) perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O objetivo da oitiva é questionar as providências tomadas pela pasta diante do anúncio de João Pedro Stedile, líder do MST, de promover ocupações de terras em todo o Brasil. A solicitação para a realização da oitiva partiu do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).
A reunião está agendada para as 9 horas no plenário 3. Durante a sessão, Carlos Fávaro terá a oportunidade de explicar quais medidas foram adotadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária para coibir as ações do MST. A convocação do ministro é uma resposta à preocupação de diversos parlamentares com os possíveis impactos das ocupações de terras propostas pelo movimento.
O MST é conhecido por promover invasões de propriedades rurais como forma de pressionar o governo a efetuar reformas agrárias e redistribuir terras. O anúncio de João Pedro Stedile sobre a realização de novas ocupações gerou um clima de tensão entre produtores rurais e integrantes do movimento.
A presença de Carlos Fávaro na CPI é de extrema importância para esclarecer como o Ministério da Agricultura e Pecuária tem enfrentado essa questão e se tem adotado medidas preventivas para evitar conflitos e garantir a segurança jurídica aos proprietários de terras. A expectativa é que o ministro apresente dados e estatísticas sobre a atuação do MST e compartilhe as ações que estão sendo implementadas para lidar com o problema.
A reunião desta quinta-feira promete ser bastante concorrida, uma vez que o tema desperta grande interesse de diversos setores da sociedade. Além disso, a oitiva de Carlos Fávaro pode trazer à tona um debate mais amplo sobre a situação dos movimentos sociais no país e a necessidade de encontrar soluções que atendam tanto aos anseios dos trabalhadores rurais quanto à necessidade de desenvolvimento sustentável do setor agrícola.
Da Redação – GM