Enquanto isso, Natalia acredita no que a Rússia chama de “operação militar especial” contra a Ucrânia e trabalha como voluntária em um “Batalhão Familiar” em Moscou. Ela é uma das cerca de 40 familiares, a maioria mulheres, de homens mobilizados, que se dedicam a preparar redes de camuflagem, cartazes para marcar campos minados, juntar velas para abrigos e montar pacotes de comida em seu tempo livre.
Esta situação mostra o impacto do conflito armado não só na linha de frente, mas também na vida das famílias dos soldados envolvidos. A preocupação e envolvimento de Natalia e outras mulheres no “Batalhão Familiar” evidenciam a dificuldade enfrentada por aqueles que permanecem em casa, aguardando notícias e se esforçando para apoiar os combatentes.
O caso também coloca em questão a forma como o conflito é percebido pela população russa, que é convocada para lutar na Ucrânia sob a justificativa de uma “operação militar especial”. Essa narrativa oficial é questionada por observadores internacionais, que consideram o conflito como uma violação da soberania ucraniana.
Enquanto as disputas políticas e militares continuam, as famílias como a de Natalia e Alexander estão no centro das consequências devastadoras do conflito. A solidariedade e o esforço dedicado ao “Batalhão Familiar” em Moscou representam apenas uma pequena parte do impacto humano dessa situação, que se estende além das fronteiras e das linhas de combate.