O grande problema que a Ucrânia enfrenta é a falta de novos recrutas, uma vez que as pessoas que tinham real motivação para lutar já se alistaram em 2022, e muitos delas já se encontram no front ou, infelizmente, já morreram. Diante disso, o país tem investido em uma lei que permita uma mobilização mais ampla e um aumento no número de recrutas.
Essa lei, que está atualmente em pauta no Parlamento, visa reduzir a idade mínima do alistamento de reservistas de 27 para 25 anos, reformar os centros de recrutamento, aumentar as sanções para os que fogem do recrutamento, como a privação da carteira de motorista e a impossibilidade de comprar imóveis. Além disso, há uma possível mudança em relação à duração máxima de serviço, que atualmente é ilimitada, podendo ser estabelecida em 36 meses.
No entanto, ainda não se sabe ao certo quais dessas ideias serão de fato mantidas pelo Parlamento, o que torna o futuro do Exército ucraniano ainda incerto. Especialistas também defendem a implementação de medidas de incentivo, como o aumento dos salários e uma melhor consideração das competências profissionais dos recrutas em suas missões.
Como parte dessa estratégia, Kiev precisa encontrar um equilíbrio delicado em uma sociedade democrática, conciliando a força da lei com o respeito pelas liberdades individuais. A situação é crítica e requer ações urgentes para fortalecer o Exército ucraniano e proteger o país de futuras ameaças.