Ucrânia enfrenta desafios para reforçar suas forças militares e debater o futuro do exército diante da invasão russa

Segundo as estimativas mais recentes, a Ucrânia enfrenta um cenário desolador desde o início da invasão russa, com um total de 70 mil soldados mortos e 120 mil feridos. Nesse sentido, o país precisa urgentemente organizar rotações de militares e criar brigadas na esperança de conter as forças inimigas.

O grande problema que a Ucrânia enfrenta é a falta de novos recrutas, uma vez que as pessoas que tinham real motivação para lutar já se alistaram em 2022, e muitos delas já se encontram no front ou, infelizmente, já morreram. Diante disso, o país tem investido em uma lei que permita uma mobilização mais ampla e um aumento no número de recrutas.

Essa lei, que está atualmente em pauta no Parlamento, visa reduzir a idade mínima do alistamento de reservistas de 27 para 25 anos, reformar os centros de recrutamento, aumentar as sanções para os que fogem do recrutamento, como a privação da carteira de motorista e a impossibilidade de comprar imóveis. Além disso, há uma possível mudança em relação à duração máxima de serviço, que atualmente é ilimitada, podendo ser estabelecida em 36 meses.

No entanto, ainda não se sabe ao certo quais dessas ideias serão de fato mantidas pelo Parlamento, o que torna o futuro do Exército ucraniano ainda incerto. Especialistas também defendem a implementação de medidas de incentivo, como o aumento dos salários e uma melhor consideração das competências profissionais dos recrutas em suas missões.

Como parte dessa estratégia, Kiev precisa encontrar um equilíbrio delicado em uma sociedade democrática, conciliando a força da lei com o respeito pelas liberdades individuais. A situação é crítica e requer ações urgentes para fortalecer o Exército ucraniano e proteger o país de futuras ameaças.

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