Na última sexta-feira, o tribunal da Groenlândia decidiu prorrogar a detenção do ativista ambiental Paul Watson por mais três semanas. Watson, de 73 anos, foi preso em 21 de julho, quando seu navio, o John Paul DeJoria, atracou em Nuuk para reabastecer. Ele estava a caminho de interceptar um navio japonês de caça às baleias no Pacífico Norte, de acordo com a Captain Paul Watson Foundation (CPWF).
Watson foi detido com base em um mandado de prisão japonês de 2012, que o acusa de causar danos a um navio baleeiro na Antártica em 2010, bem como de ferir um baleeiro. O ativista nega as acusações e alega que suas ações visam proteger as baleias e preservar o meio ambiente marinho.
A advogada de Watson, Julie Stage, afirmou que a equipe de defesa solicitou a liberação imediata do ativista, mas reconheceu que essa decisão poderia não ser imediatamente atendida. Stage também revelou que estavam preparando um recurso a ser apresentado ao Supremo Tribunal da Dinamarca em relação à decisão anterior do tribunal de Nuuk, que havia determinado a manutenção da custódia de Watson.
O ativista tem um longo histórico de dedicação à proteção dos oceanos e da vida marinha, com mais de 50 anos de atuação nessa área. A prorrogação da detenção de Watson foi recebida com indignação por seus apoiadores, que a consideraram uma prolongação da injustiça que ele enfrenta.
A próxima audiência está marcada para o dia 13 de novembro, quando espera-se que novos desdobramentos ocorram no caso do ativista ambiental. Enquanto isso, a luta pela liberdade de Paul Watson continua, em meio a controvérsias e disputas legais em torno de suas ações em prol da proteção dos ecossistemas marinhos.