De acordo com o MPT, os trabalhadores coletavam água de um córrego próximo para beber, já que não havia água potável disponível no local. Além disso, o alojamento não possuía camas, fazendo com que todos dormissem em colchões no chão, e um dos banheiros não tinha chuveiro, obrigando os trabalhadores a tomarem banho de água fria por um cano na parede.
Os fiscais também encontraram irregularidades nas frentes de trabalho, onde os homens plantavam banana sem os equipamentos de proteção adequados, como máscaras, luvas e óculos. A situação foi considerada de total precariedade pelo procurador Gustavo Rizzo Ricardo, que afirmou que os trabalhadores estavam em condições subumanas.
Após o resgate dos trabalhadores, o empregador se comprometeu a pagar R$ 80 mil em verbas rescisórias e mais R$ 80 mil por danos morais, valores que serão divididos entre os trabalhadores. O procurador Gustavo Rizzo Ricardo afirmou que outras operações serão realizadas no Vale do Ribeira para evitar que mais pessoas se encontrem nessas condições degradantes.