Taxa de desemprego no Paraná atinge menor nível desde 2014, chegando a 4,8% em 2023, revela IBGE.

O Paraná tem motivo para comemorar em relação ao mercado de trabalho. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no estado ficou em 4,8% em 2023, o menor nível desde 2014.

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7%, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Comparado ao mesmo período de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%, o resultado é mais uma vez favorável ao Paraná, que se destaca em relação à média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que os bons índices econômicos do Paraná se refletem no mercado de trabalho. “O Estado está em pleno emprego, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar, o que é um bom problema para se resolver”, afirmou.

A PNAD Contínua também apontou que o estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, sendo que 6,24 milhões compõem a chamada força de trabalho, com 5,95 milhões de pessoas ocupadas, o maior número da história. O número de pessoas desocupadas foi de 294 mil trabalhadores, enquanto a população fora da força de trabalho, ou seja, que não está trabalhando nem procurando emprego, é de 3,37 milhões de pessoas.

Outro destaque é o aumento do contingente de empregados no setor privado. No quarto trimestre de 2023, o Paraná atingiu o maior número da série histórica do IBGE, com 3,28 milhões de pessoas. Deste total, 2,68 milhões têm carteira assinada, representando 81,7% do total e também o maior número da série histórica. O estado ficou em terceiro lugar no ranking nacional de pessoas em empregos formais, atrás apenas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, ambos na região Sul do país.

O número de trabalhadores no setor público no Paraná chegou a 603 mil pessoas, enquanto 1,87 milhão estavam ocupados informalmente. A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da década, com 644 mil pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada.

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