Tabata Amaral acusa Guilherme Boulos de manipulação em pesquisa eleitoral, mas campanha do PSOL mantém postura conciliadora em São Paulo.

Em meio à corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, a candidata Tabata Amaral (PSB) acusou Guilherme Boulos (PSOL) de manipulação de uma pesquisa eleitoral. A resposta da campanha de Boulos foi de seguir a orientação de não polemizar com a adversária, mesmo diante das insinuações feitas por Tabata.

Segundo as informações divulgadas, Tabata insinuou que houve “safadeza” por parte de Boulos na divulgação da pesquisa em que seu nome não aparecia. Em resposta, Juliano Medeiros, ex-presidente do PSOL e aliado de Boulos, ironizou o encontro de Tabata com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). De acordo com um aliado do candidato do PSOL, apenas ataques muito duros de Tabata serão respondidos, sempre por um apoiador e não diretamente por Boulos.

A estratégia da campanha de Boulos é evitar entrar em polêmicas com Tabata, com a avaliação de que a deputada busca romper a polarização entre Boulos e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). A ideia é manter o foco na campanha de forma positiva, sem se envolver em disputas que possam desviar a atenção dos eleitores dos verdadeiros temas importantes para a cidade.

A situação revela o clima de acirramento político que marca a disputa eleitoral em São Paulo, com os candidatos buscando se diferenciar e conquistar o apoio dos eleitores. A postura adotada pela campanha de Boulos mostra a tentativa de manter o debate eleitoral em um nível mais elevado, evitando conflitos desnecessários e focando nas propostas e ideias para a cidade. A resposta ponderada frente às acusações de Tabata demonstra uma estratégia de campanha baseada em um discurso construtivo e propositivo.

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