O caso chocou o país, pois Lima trocou tiros com policiais e manteve 16 reféns por cerca de três horas antes de se entregar. Em seu depoimento, ele alegou ter confundido um passageiro com um policial, o que levou à situação de tensão no ônibus. O delegado Mário Andrade, da 4ª DP, relatou que o suspeito acreditou que os passageiros eram policiais e, ao se assustar com a reação de um deles, efetuou os disparos.
Segundo informações da Polícia Militar, Lima estava tentando fugir do Rio devido a “desavenças com facção criminosa”. A reportagem tentou contato com a defesa do sequestrador, porém não obteve retorno até o momento da publicação desta notícia.
Felizmente, os 16 reféns mantidos por Lima passam bem e foram encaminhados para prestar depoimento na delegacia. Entre os reféns, havia crianças e idosos, todos traumatizados com a experiência vivida durante as horas de tensão.
A população aguarda ansiosa por mais informações sobre esse caso e quer entender os motivos que levaram Lima a cometer esses atos extremos. A justiça agora terá a difícil tarefa de analisar todas as evidências e decidir o destino do sequestrador.