Milei, que se autodefine como um anarcocapitalista, está há apenas três meses no poder, e já enfrenta o desafio de obter o apoio necessário para suas propostas. O Senado, onde o partido de Milei é apenas a terceira força, começou a discutir o “Decreto de Necessidade e Urgência” (DNU), como parte de uma segunda etapa do programa do presidente.
Esse debate acontece após o fracasso em fevereiro de outro grande programa de reformas de Milei, a chamada “Lei Ônibus”, que naufragou na Câmara dos Deputados. Após cortes e modificações, essa iniciativa voltará a ser discutida em breve, mostrando os desafios enfrentados pelo governo para implementar suas propostas de desregulamentação e desestatização.
A oposição ao plano de Milei argumenta que tais medidas podem trazer instabilidade econômica e social ao país, enquanto os defensores enfatizam a importância de reduzir a intervenção do Estado na economia para promover o crescimento e a eficiência.
O resultado desse debate no Congresso terá grandes repercussões no futuro econômico da Argentina e na imagem do presidente Milei. O mundo acompanha atentamente as decisões do governo argentino em relação a essas reformas e o impacto que podem ter na economia do país.