Horas após a proposta da UE, Orbán se recusou a aceitá-la, alegando que desejava garantir que a Hungria também recebesse os fundos que desejava do orçamento da UE. Ele reforçou essa posição em uma entrevista à rádio estatal, afirmando que estava agindo para assegurar que seu país recebesse a quantia que lhe era de direito, não menos do que isso. Essa atitude de Orbán é característica de suas políticas, aproveitando confrontos com líderes da UE para obter benefícios eleitorais na Hungria.
O Kremlin demonstrou apoio a Orbán, louvando sua postura e criticando a UE por politizar a abertura das negociações de adesão, afirmando que isso poderia desestabilizar o bloco. A resistência de Orbán evidenciou os limites do seu poder para impor suas decisões à UE, colocando em destaque a tensa relação entre a Hungria, UE e Rússia.
Enquanto isso, a Ucrânia, em meio a uma contraofensiva contra as forças de invasão russas, recebeu o apoio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que tenta aprovar um pacote de 60 bilhões de dólares para o país, demonstrado os desafios geopolíticos que envolvem essa situação.
Apesar da resistência de Orbán, a Ucrânia recebeu apoio da UE, com o presidente Volodymyr Zelenskiy saudando a aprovação do início das conversas pela adesão à UE como uma vitória para o país e para a Europa. Essa disputa política ressalta as complexas relações entre países europeus e a influência de atores geopolíticos externos, como Rússia e Estados Unidos. A tensão entre a UE, Hungria e Rússia permanece como um ponto crítico nas relações geopolíticas da Europa.