Relatório aponta “Pulgão” como um dos maiores milicianos do Rio de Janeiro na zona oeste, chefiando uma milícia e sendo cliente de procurador aposentado.

No Rio de Janeiro, um relatório aponta Rafael Luz Souza, conhecido como Pulgão, como um dos maiores milicianos da região. O inspetor da Polícia Civil foi condenado por chefiar uma milícia na zona oeste da cidade e o documento revela que ele é cliente de Homero das Neves, procurador aposentado do Ministério Público e atualmente advogado. A ligação entre Pulgão e um representante da lei levanta questionamentos sobre possíveis influências e conexões obscuras dentro do sistema de segurança pública.

Outro nome mencionado no relatório é Elton Neres da Costa, mais conhecido como Pepa. Ele é apontado como um dos chefes da milícia de Curicica, também localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. Suspeita-se que Pepa tenha adquirido o veículo possivelmente utilizado em um crime, o que intensifica as investigações sobre suas atividades e associações.

Renato Nascimento dos Santos, conhecido como Renatinho Problema, é apresentado como comparsa do ex-policial militar Orlando Oliveira de Araujo, o Orlando Curicica, no documento elaborado pela Polícia Federal. Em depoimento, Renatinho revelou que tinha o hábito de levar o miliciano Orlando Curicica a uma empresa e ao apartamento de Marcelo Siciliano, vereador do Recreio. Essa afirmação lança luz sobre a proximidade entre figuras políticas e membros de organizações criminosas, levantando preocupações sobre possíveis conivências e conchavos entre diferentes esferas de poder.

A divulgação dessas informações traz à tona a complexidade do cenário de milícias no Rio de Janeiro e a rede de relações obscuras que permeiam esse fenômeno. As autoridades competentes precisam investigar esses casos minuciosamente e tomar medidas efetivas para combater a presença e influência desses grupos criminosos na sociedade carioca.

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