Esses estados que aumentaram o ICMS são: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, além do Distrito Federal. Além disso, a Reforma Tributária propõe que o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) tenha a maior alíquota do mundo no Brasil, alcançando 27,5%.
O IVA brasileiro será composto por CBS (Contribuição de Bens e Serviços), de tributação federal, e pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), estadual e municipal. Isso significa que a classe média continuará pagando por planos de saúde, escolas particulares, seguro automotivo, pedágios e enfrentando altas alíquotas em produtos e serviços.
A intenção da reforma é tornar a tributação mais racional e menos burocrática, simplificando o processo, porém, a sanha arrecadadora dos governantes permanece. No entanto, as exceções embutidas na reforma e a ineficiência do estado brasileiro contribuem para a alta alíquota do IVA. Isso impacta diretamente no consumo, prejudicando a população que passa a ter menos condições de comprar produtos e serviços, o que, por sua vez, prejudica a economia.
Além disso, o reajuste do ICMS em remédios dificulta o acesso a cuidados de saúde, tornando ainda mais desafiador o cenário para os idosos, que muitas vezes não têm condições de arcar com os altos custos dos medicamentos prescritos pelos médicos. A situação se agrava ainda mais diante das mudanças climáticas e dos eventos extremos, que impactam negativamente a produção de alimentos.
Assim, a Reforma Tributária, apesar de simplificar a tributação, traz impactos significativos para o bolso do consumidor e para a economia, principalmente no que diz respeito ao aumento do ICMS e da alíquota do IVA, o que resulta em produtos mais caros e menor poder de consumo para a população.
