A investigação da PF, iniciada no ano passado, indicou que o hacker Delgatti recebeu R$ 13,5 mil de pessoas próximas à deputada, levantando suspeitas sobre a suposta contratação de seus serviços para invadir sistemas governamentais. Foi constatado que Delgatti invadiu os sistemas do CNJ e inseriu documentações falsas no Banco Nacional de Mandados de Prisão, o que causou grande repercussão no âmbito jurídico e político.
Ao ser indiciada, a defesa de Carla Zambelli negou veementemente as acusações, alegando que a deputada jamais solicitou qualquer atividade ilícita por parte do hacker ou teve conhecimento das invasões. Por outro lado, a defesa de Delgatti afirmou que não se surpreendeu com o indiciamento, pois o hacker sempre colaborou com a Justiça desde sua prisão, inclusive apontando a deputada como mentora e financiadora das ações cometidas por ele.
Diante desse cenário, a denúncia da PGR lança uma sombra sobre a deputada Carla Zambelli e o hacker Walter Degaltti Neto, indicando a complexidade do caso e os desdobramentos nos desdobramentos no cenário político brasileiro. A sociedade aguarda ansiosamente por mais informações e desdobramentos dessa investigação, que promete trazer à tona detalhes importantes sobre essa grave violação de segurança cibernética.