Lula fez questão de ressaltar que, apesar de ser pessoalmente contra o aborto, é necessário tratar a questão como um problema de saúde pública. Ele destacou a importância de garantir que a vítima de estupro seja tratada com respeito e que o agressor seja punido com rigor, e não o contrário, como propõe o projeto de lei em questão.
Aprovar a urgência desse projeto sem ao menos debatê-lo de forma adequada foi alvo de críticas por parte de alguns parlamentares, incluindo o PSOL, que se posicionou contra a iniciativa. Lula admitiu estar afastado dos debates políticos no Brasil por estar no exterior, mas prometeu que, ao retornar ao país, irá se inteirar do assunto.
O ex-presidente enfatizou que a legislação atual já contempla os aspectos necessários para lidar com casos de estupro e aborto de maneira civilizada, e que qualquer proposta que busque punir a vítima com mais rigor do que o estuprador não é séria. Para Lula, é fundamental garantir que as leis protejam e respeitem as mulheres em situações vulneráveis.
Diante desse cenário, resta aguardar quais serão os próximos passos do projeto de lei e como a sociedade brasileira irá reagir a esse debate tão delicado e importante.