No entanto, a explicação do presidente não convenceu a opinião pública e levantou questionamentos sobre a ética e transparência de seus atos. A presença de pessoas que não tinham vínculo oficial com o governo em um evento realizado em uma embaixada oficial foi vista como uma atitude inadequada e que vai contra os princípios de representação do Estado brasileiro no exterior.
Além disso, a postura de Bolsonaro em minimizar a repercussão do ocorrido e tentar justificar a presença de seus amigos e familiares na festa do pijama foi duramente criticada por especialistas em ética e política. A falta de clareza e objetividade em suas explicações levantou suspeitas e desconfianças sobre os reais motivos por trás do evento.
Essa não é a primeira vez que o presidente se envolve em polêmicas relacionadas a eventos realizados em embaixadas brasileiras. Em seu governo, Bolsonaro já foi alvo de críticas por utilizar as embaixadas como palco para confraternizações e encontros informais, desrespeitando o protocolo diplomático e gerando constrangimento para os representantes do Brasil no exterior.
Diante desses acontecimentos, a conduta de Bolsonaro tem sido questionada e sua postura como chefe de Estado tem sido colocada em xeque. A falta de transparência e a aparente falta de compromisso com a ética e a moralidade no exercício de suas funções têm gerado preocupações e críticas por parte da sociedade e da oposição. Resta saber se o presidente aprenderá com esses episódios e adotará uma postura mais coerente e responsável no futuro.
