Segundo o prefeito, é fundamental ter organização e cuidado com a alimentação doada, mas ele acredita que essa questão deve ser tratada por meio do diálogo e não por meio de sanções legais. Ele ressaltou que mantém um bom relacionamento com as entidades que realizam doações para a população em situação de rua e expressou sua gratidão pelo trabalho realizado por essas organizações na cidade.
A fala de Ricardo Nunes gerou divergências de opinião entre os vereadores e a sociedade civil. Alguns acreditam que a iniciativa de multar quem doa comida para pessoas carentes pode desestimular a solidariedade e prejudicar aqueles que mais precisam de ajuda. Já outros defendem que a legislação é necessária para garantir a qualidade e segurança dos alimentos doados.
Diante dessa controvérsia, o projeto de lei deve ser discutido e votado novamente na Câmara Municipal. A decisão final caberá aos vereadores, que terão que ponderar os argumentos apresentados pelo prefeito, pelas entidades de assistência social e pela população em geral.
Independentemente do desfecho desse caso, a declaração de Ricardo Nunes evidenciou a importância do debate sobre as políticas de assistência social e o papel do poder público na promoção da solidariedade e da inclusão social. A sociedade espera que os representantes eleitos ajam de forma responsável e sensível às necessidades daqueles que mais precisam de apoio e amparo.