Policiais militares são baleados em Santos durante ação da Operação Escudo na Baixada Santista

Na manhã desta quarta-feira (7), dois policiais militares foram baleados durante uma operação no morro do Tetéu, em Santos, cidade localizada no litoral paulista. Os PMs foram socorridos e encaminhados para unidades médicas, mas não há informações oficiais sobre o estado de saúde deles nem sobre a unidade em que estavam lotados. Esta ocorrência se soma a uma série de atentados contra policiais militares na Baixada Santista, área de abrangência da Operação Escudo, coordenada pela Secretaria da Segurança Pública.

Desde o início do ano, a região tem sido palco de diversos ataques contra policiais. Dois policiais foram mortos e um ficou ferido em confrontos com criminosos durante a Operação Escudo. Em 2 de fevereiro, o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35 anos, faleceu após ser baleado no rosto durante patrulhamento em uma favela de palafitas na periferia de Santos. Após a morte do soldado, a Polícia Militar deu início a uma nova operação na cidade, resultando na morte de sete suspeitos em alegados confrontos com os policiais.

Antes de Cosmo, o soldado Marcelo Augusto da Silva foi assassinado por criminosos enquanto retornava para casa em sua motocicleta, após um dia de trabalho na Operação Verão. Silva não estava vestindo seu uniforme no momento do atentado. Com o aumento da violência policial na região, a Defensoria Pública estadual abriu um canal para receber relatos de vítimas e testemunhas de violência policial nas cidades de Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Santos, em decorrência da Operação Escudo.

A Defensoria anunciou que estará atendendo as vítimas e testemunhas de segunda a sexta-feira, nas unidades locais, por meio do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos. A medida foi tomada como resposta aos casos de violência que vêm ocorrendo na região, buscando garantir assistência e apoio jurídico às vítimas. A situação na Baixada Santista, especialmente em Santos, tem deixado a população e as autoridades em alerta, à medida que os confrontos e ataques contra policiais continuam a acontecer. A atuação das forças de segurança e a efetividade das operações coordenadas pelas autoridades públicas estão sendo questionadas diante do aumento da violência na região.

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