Polícia investiga suspeito de matar galerista americano Brent Sikkema encontrado morto no Rio de Janeiro

O atual suspeito de matar o galerista americano Brent Sikkema, Alejandro Triana Prevez, negou veementemente ter cometido o assassinato, afirmando também que não conhecia a vítima. O cubano de 30 anos foi preso entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais, e chegou à Delegacia de Homicídios da Capital na noite de sexta-feira (19), onde prestou depoimento e foi escoltado por policiais.

A transferência de Alejandro de Uberaba até o Rio de Janeiro durou 11 horas, e segundo informações da delegacia, ele prestará depoimento no sábado (20) em relação à suspeita de crime de latrocínio. Sikkema, que era dono da renomada galeria Sikkema Jenkins & Co e representou importantes nomes da arte como Jac Leirner, Vik Muniz, Janaína Tschäpe e Luiz Zerbini, era também conhecido por estar passando por um divórcio, no qual tentava reaver a permissão para visitar o filho. A Polícia Civil do Rio agora investiga se Alejandro conhecia o ex-marido da vítima, com quem Sikkema brigava judicialmente.

Alejandro Triana Prevez alega total inocência e afirma que as autoridades o culparam injustamente. O caso tem gerado grande repercussão no cenário artístico mundial, dada a importância do galerista e os nomes renomados que representava. Esse trágico acontecimento marca uma reviravolta na carreira e vida pessoal de Sikkema, que além de estar no auge de sua carreira, enfrentava um complicado divórcio.

A prisão do suspeito e as declarações feitas em depoimento servem para levantar questionamentos adicionais sobre as reais circunstâncias relacionadas à morte de Sikkema, como a possível relação com o ex-marido da vítima. Agora, com a investigação em curso, aguarda-se a busca pela verdade sobre a trágica morte do famoso galerista nos próximos desdobramentos desse caso.

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